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Eu sempre pratiquei esportes. E desde sempre eu lembro de ter uma sapatilha específica para realizar isso. Sapatilha de ballet clássico, outra para danças mais modernas, outra para ciclismo de estrada, algum tipo específico de tênis para corrida no asfalto, e por aí vai. Parecia que a dupla de pés nunca bastava.
No entanto, fazia sentido pra mim: segurança, proteção, performance. Tudo bem. Mas depois de um tempo, um ossinho do meu pé começou a doer. Aquele bem na base do dedão. Quando isso realmente começou a incomodar eu já escalava há uns 4 anos – e esse esporte também exigia o uso de uma sapatilha específica – que apertava muito meus pés.
Além da dor, comecei a reparar que o osso estava mais pro lado que o normal. Nasciam ali uma pré-joanete e uma mulher preocupada: joanete com 30 anos? Pois bem: joanete não é normal, nem pra quem tem mais idade. É uma consequência do confinamento dos pés. E eu percebi que tinha feito isso quase a vida toda.
Jumpcut pra mim, educadora física, dando treinos de escalada, movimentação natural, mobilidade e tudo mais. Pensava muito na sacanagem que fazemos com nossos pés - escaladores especialmente esmagam muito os pés nas sapatilhas. Tinha um grande objetivo em mente: solucionar a minha questão de libertar e cuidar melhor dos meus pés. Para isso, via duas alternativas: teria que importar um tênis de fora do Brasil ou confeccionar a minha própria sandália - sempre adorei criar e montar coisas, mas pra um calçado não fiquei tão confiante...
Com a importação fora de questão, cheguei a comprar aquelas sapatilhas para usar em local molhado, pois tinham pouco drop, mas elas apertavam os dedos. Cheguei a ter modelos diversos de chinelos e sandálias, mas eles não me davam a segurança que eu precisava. Eu lembro bem do dia que comprei um tênis comum e me senti uma farsa, pensando: "não é isso que eu quero, ó Deus!"
Eis que num belo dia, ouço de um amigo: “acabei de comprar o meu!” e um link para a página da Feet Of Tomorrow. Corri e me ajustei pra comprar o mais rápido possível. Logo ele chegou aqui em casa e eu já não desgrudo mais. Claro que essa transição dos tênis normais para o barefoot precisou de adaptação, mas eu não poderia ser mais grata. É o único tênis que traz conforto pro meu ossinho do dedão e que deixa o pé ser idealmente desafiado e fortalecido. Para mim faz sentido: “hightech shoes, lowtech feet” – ouvi Ido Portal falar, e guardei comigo.
Muito antes de poder escrever esse texto pra vocês aqui no espaço da marca, eu já admirava muito essa empresa. E em agradecimento a tudo isso quero ajudar vocês com a adaptação ao calçado barefoot. No início é desafiador, mas é tudo uma questão de prática, consciência e paciência; segue:
Fase 1 - Enquanto o barefoot não chega
Fase 2 - Quando o tênis barefoot chega
Nota: ele vai trazer você para consciência do aqui e agora muito mais fortemente que os outros tênis, só por não ter o amortecimento comum na sola (você vai sentir cada pedrinha e desnível, e isso é EXCELENTE).
Nota: por mais que você esteja empolgado para usar ele sempre, tenha paciência – vale a pena.
Fase 3 - Pés fortes, corpo forte
Eu percorri esse caminho todo e posso dizer: me sinto mais livre. Espero que te ajude também!
Nina Brandt
Embaixadora da Feet of Tomorrow